quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

ARTIGO NOSSO PUBLICADO NO "ANNALS OF NONINVASIVE ELECTROCARDIOLOGY"

http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1542-474X.2010.00407.x/pdf 


Um artigo nosso, intitulado: " Correlation between electrocardiographic features and mechanical dyssynchrony in heart failure patients with left bundle block", (Nestor Rodrigues de Oliveira Neto, George Cobe Fonseca, Gustavo Gomes Torres, Marcos Antonio Pinheiro, George Barreto Miranda) (Ann Noninvasive Electrocardiol 2011;16(1):41–48) foi recentemente publicado. O link para o "abstract" está indicado acima. Esta é a revista oficial da "Sociedade Internacional de Holter e Eletrocardiologia Não Invasiva".
Trata-se de um estudo realizado no período de mais de dois anos, objetivando estudar a correlação entre parâmetros eletrocardiográficos e dissincronia cardíaca (conforme avaliado pelo ecocardiograma com Doppler tecidual) em pacientes com insuficiência cardíaca e bloqueio de ramo esquerdo (BRE) . A correlação entre aspectos morfológicos e medidas eletrocardiográficas com dissincronia mecânica têm sido pouco estudada, com exceção da correlação entre a duração do QRS e dissinconia mecânica.
Incluimos no estudo somente pacientes com padrão de BRE, QRS >= 120 ms (0,12 s), candidatos à terapia de ressincronização ventricular (marcapasso biventricular).
Como resultado observamos uma correlação moderada entre a duração do QRS e dissincronia mecânica, como já observado em vários outros estudos. Além disso, encontramos associação significativa entre a presença de entalhes no complexo QRS (nas derivações inferiores e laterais) e a presença de dissincronia intraventricular e interventricular ao Dopller tecidual. Observamos também uma correlação fraca entre a voltagem do S em V1 a V4 e os índices e dissincronia mecânica.
Estes parâmetros avaliados no ECG poderão ter importância na seleção dos pacientes para a terapia de ressincronização. Vários métodos têm sido estudados visando melhorar a seleção dos pacientes com insuficiência cardíaca para a terapia de ressincronização porque cerca de 30% dos pacientes submetidos a esta terapia não apresentam melhora clínica, sendo considerados "não-respondedores". O benefício proporcionado pela terapia de ressincronização é atribuído a redução da dissincronia (elétrica e mecânica).
No mesmo número da revista, o editorial (no link a seguir), escrito por Dr. Arthur Moss, discute DISSINCRONIA CARDÍACA, com referências ao nosso trabalho.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1542-474X.2010.00413.x/pdf

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